6º Domingo do Tempo Comum
"Bem-aventurados os pobres"
Evangelho do dia - Lc 6, 17. 20-26; O evangelho se resume nas bem-aventuranças, e as bem-aventuranças se resumem na 1ª, à qual todas as outras podem ser mais ou menos referidas. " Bem aventurados vós os pobres, porque é vosso o reino dos céus. Quem tiver se desapegado dos bens do mundo, merecerá os eternos. Jesus proclamou que, se os pobres são felizes, não é por sua falta de dinheiro, mas porque poêm sua confiança nele, o enviado de Deus. Amar uns aos outros não é especificamente cristão, pois a lei judaica já continha esse mandamento. O que é novo, é "como eu vos amei"( amar como Jesus amou), é o dom da própria vida, a prova suprema do amor.
1ª leitura - Jr 17, 5-8 ; Na liturgia de hoje, o texto de Jeremias prepara a leitura do evangelho. Aqui, feliz é quem busca Javé, o Senhor. Desgraçado é quem se apóia somente nas forças humanas. Usando as mesmas comparações do Salmo 1, Jeremias critica o abandono da fé em Javé para buscar outros deuses, a idolatria à substituição de Javé, o Deus dos pobres, por outros valores.
Salmo 1 - O salmo canta os dois caminhos, o do justo e o do malvado.
2ª leitura - 1Cor 15, 12.16-20 ; Na segunda leitura, em Corinto diziam que não existia ressurreição, ou seja, outra vida com Deus depois da morte. A resposta de Paulo é muito clara: a nossa fé se fundamenta na ressurreição de Jesus. A ressurreição significa que Deus confirmou e apoiou Jesus em tudo, especialmente na obediência ou coerência até a morte de cruz. Sem ressurreição, Jesus não passaria de mais um profeta fracassado, como tantos na Palestina daquele tempo. Sem ressurreição, sem vida nova após a morte, quem morreu se perdeu.
Colaboração: Maria Evani
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