4º Domingo do Tempo Comum
O profeta não é agradável.
"Porém, Jesus, passando no meio deles prosseguiu seu caminho"
Evangelho do dia - Lc 4, 21-30; No evangelho de Lucas, continuamos a celebrar o mistério da manifestação de Jesus como salvador de todos os filhos dispersos pelo mundo. Recordamos o dia em que Ele viveu a experiência do desprezo, da rejeição e expulsão de sua cidade, consequência de sua encarnação e missão profética. Em Jesus aparece um profeta que pede, que põe condições para poder dar. Isto não agrada.
Na Eucaristia celebramos o gesto profético supremo da coerência até a morte de Jesus na cruz, única capaz de abrir caminho para a mesa comum.
1ª leitura - Jr 1, 4-5. 5-6. 17-19 ; Na primeira leitura, o jovem Jeremias sente o chamado de Deus e as dificuldades da missão do profeta, mas também o apoio e a segurança que lhe vem do mesmo Deus.
Salmo 70/71 - No salmo, cantamos a confiança em Deus de quem lhe é fiel como verdadeiro profeta.
2ª leitura - 1Cor 12, 31-13, 13; Na segunda leitura, depois de comentar o valor, o significado e as dificuldades dos dons carismáticos, Paulo fala do caminho sem defeitos e superior a todos. O hino ao amor é um dos textos mais líricos e emocionantes do Segundo Testamento. (Por respeito ao diálogo inter-religioso, o antigo Testamento e o Novo Testamento vêm sendo denominados, respectivamente: Primeiro Testamento e Segundo Testamento). A caridade de que fala é o amor ao próximo, mas este pressupõe o amor a Deus.
Neste dia deverão ser entoados pela comunidade dois hinos: após o sermão da palavra, "O profeta"(antes de te formares dentro do seio de tua mãe..." - Hinário Litúrgico, vol 1, p.23; e também o hino "Ao amor", ou seja, o hino de Paulo (Hinário Litúrgico, fascículo 4, p 71), que retorna ao tema da segunda leitura, como canto de comunhão.
Colaboração: Maria Evani
